Clientes antigos não podem ser esquecidos

Clientes antigos devem ser contatados por e-mail periodicamente?

Enviar e-mail, uma simples tarefa que pode fazer uma grande diferença, mas os resultados podem ser ruins caso não seja aplicada adequadamente.

Um bom trabalho comercial consiste em estar sempre próximo de seus clientes e mais próximo daquelas que ainda não o são.

Por vezes, podemos acabar por nos afastarmos involuntariamente daquelas que já são nossos clientes. Isso pode se dar por alguns motivos.

  • Excesso de segurança. O cliente ‘é meu’, ele ‘depende’ de mim;
  • Foco em novas prospecções;
  • Esquecimento, ou desmerecimento de um cliente em potencial, presumindo que ele não possua mais demandas a oferecer para você.

Em alguns relacionamentos essa aproximação acaba por ocorrer presencialmente, por meio de visitas periódicas aos clientes, para ‘tomar um café’. Contudo, em certas situações e perfis de contatos, talvez essa não seja uma técnica viável.

Por fim, a pandemia e os escritórios fechados, nos impôs menor importância no contato pessoal.

O bom e velho e-mail

Uma ligação telefônica, seja para um número fixo ou móvel, ou até mesmo uma mensagem por WhatsApp pode, de certo modo, ser considerada incômoda, invasiva. Decerto o momento pode não ser o mais apropriado.

Entretanto, o envio de um e-mail tem, sobre esse aspecto, certas vantagens.

O destinatário, quando se dirige ao seu leitor de e-mail, seja este um aplicativo ou mesmo o navegador da internet, vai com o propósito de ler e de enviar e-mails. O contato, nesse aspecto, se torna oportuna.

Quando o cliente perceber que recebeu um e-mail seu, ele está no comando, ele pode escolher se vai ler de imediato ou não.

Isso não ocorre nos outros meios de contato citados anteriormente, exceto, talvez, no WhatsApp, mas nesse sempre haverá aquela indicação de mensagens não abertas a provocar.

Clientes antigos, atenção sempre

Enviar muitas mensagens, ou mensagens sem conteúdo específico, podem torná-las desacreditadas com o tempo. O melhor é que você encontre a sua própria métrica.

Encontre um tema, uma novidade sua ou do mercado que possa interessar ao seu cliente e a utilize como razão secundária para o seu e-mail de contato. Secundária, sim, porque a sua razão principal é fazer o cliente lembrar de você.

Com o tempo você perceberá alguns padrões que possibilitarão classificar seus clientes em grupos.

Terá aquele grupo dos que sequer abrem o seu e-mail, outros que abrem e um terceiro que além de abrirem, interagem com o seu e-mail, clicando em algum link, reenviando ou retornando a sua mensagem.

Como descobrir tudo isso?

Essas são algumas das funcionalidades de uma ferramenta de CRM – Customer Relationship Management, ou em português, Gestão de Relacionamento com o Cliente.

Como fazer?

Invista uma parte inicial do seu tempo testando e avaliando algumas plataformas de CRM, caso ainda não utilize uma.

Sobretudo, esse tipo de ferramenta é altamente recomendável, acredite.

O teste é importante porque depende de adaptação, a escolha leva o aspecto pessoal significativamente.

Pode começar com alguma versão gratuita e logo irá perceber a necessidade de ampliá-la para uma versão paga, tamanho os benefícios que esse tipo de plataforma proporciona.



Autor: Marco Antonio Portugal
Marco Antonio Portugal. Mestre em Gestão da Inovação e Engenheiro Civil pelo Centro Universitário da FEI, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, MBA Executivo em Administração pelo Ibmec e MBA em Administração pelo Centro Universitário da FEI, possui mais de 25 anos de experiência no setor de Construção Civil. Possui certificação como Project Management Professional – PMP® pelo Project Management Institute – PMI.

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