Contencioso Estratégico reduz custos e preserva imagem

Contencioso Estratégico, ao mesmo tempo que reduz custos com ações, trabalha para mitigá-las.

Tradicionalmente, o jurídico das empresas atuam para responderem passivamente sobre as ações que recebem.

Antes disso, as empresas demandadas já atuam sobre questões extrajudiciais.

Esse modelo reativo, além de gerar custos fixos altos, por muitas vezes demonstra-se ineficaz, resultando em condenações judiciais.

Peso real de um problema

Talvez provavelmente muitas empresas sequer percebam o tamanho dos custos fixos, diretos e indiretos, que envolvem uma demanda.

Para começar, por mais que o jurídico de uma empresa possa estar alinhado com os processos de negócio, para realizar uma defesa no mínimo razoável, necessitará de apoio da área de negócio envolvida.

Se o problema, por exemplo, for com a assistência técnica, poderá ser necessário o envolvimento do pessoal dessa área para analisar a demanda e responder, primeiro, como essa poderia ter sido evitada e, segundo, como assumi-la, ou não, diante do que fora reclamado.

Isso requer muita dedicação e esforço das áreas para produção de uma defesa no mínimo razoável.

Aos olhar para os custos, somente o valor desse esforço acaba muitas vezes por ser mais alto que o valor demandado.

Seguindo pelo tradicionalismo, algumas empresas adotam como técnica proporem acordo e encerrarem logo com a demanda, antes mesmo até que essa vire uma ação.

Por outro lado, há empresas que entendem ser melhor seguir com a defesa até a última instância, não importando os gastos acumulados serem várias vezes maior que o valor da demanda.

São convicções e visões estratégicas que, apesar de distintas, devem ser reconhecidas.

Por fim, vê-se como prática nas grandes corporações a dedicação de uma parcela de seus orçamentos para um grande contrato de contencioso. Deste modo, transfere-se e limita-se o problema em um custo teto, conhecido e fixo.

Custos intangíveis

O que uma empresa por vezes não avalia, e quando o faz pode ser tarde demais, é o quanto o tratamento do contencioso de modo tradicional pode-lhe custar além da contabilidade.

Não olhar para o passivo judicial de modo estratégico pode levar uma empresa a situações insustentáveis.

Os números no balancete são fáceis de serem observados e não são o principal problema, isso quando a situação não se avolumar e fugir do controle.

O vilão silencioso são os custos intangíveis, ou seja, os custos não perceptíveis diretamente.

Por detrás de uma demanda podem estar falhas operacionais de produção e de controle de qualidade, de logística, do atendimento ao cliente e o pós-venda, de distribuidores e parceiros, e até mesmo fraudes.

De maneira idêntica, o desgaste com clientes e fornecedores afeta a marca e a imagem da empresa.

Por fim, há ainda a possibilidade da empresa receber algum tipo de sanção pelos seus atos atingirem algum requisito legal além dos envolvidos pelas demandas.

Implantação do contencioso estratégico

A empresa poderá dispor dos recursos que já possui e passar a olhar estrategicamente para seu contencioso.

Essa estruturação independe da empresa possuir um jurídico próprio. Posto que, o segredo para o sucesso de um contencioso estratégico está exatamente em diminuir a demanda do jurídico.

Assim, o papel do jurídico passará a ser mais consultivo e cada vez menos operacional.

Entre em contato conosco e conheça nossa proposta para implantação do contencioso estratégico na sua empresa.



Autor: Marco Antonio Portugal
Marco Antonio Portugal. Mestre em Gestão da Inovação e Engenheiro Civil pelo Centro Universitário da FEI, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, MBA Executivo em Administração pelo Ibmec e MBA em Administração pelo Centro Universitário da FEI, possui mais de 25 anos de experiência no setor de Construção Civil. Possui certificação como Project Management Professional – PMP® pelo Project Management Institute – PMI.

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