Quem é quem no mundo das startups?

Quem é quem no mundo das startups?

São tantos nomes para tantos objetivos, que fica difícil para quem não está no meio acompanhar e saber diferenciá-los.

Nós buscamos reunir aqui os principais nomes e a tendência sobre a definição do papel de cada um para uma startup. Para começar, a primeira definição que precisamos buscar entender é: O que é uma startup?

O que é uma startup?

O termo, em inglês, está mais próximo da sua definição pelo verbo em português: começar.

Uma startup é uma empresa que começa. É um novo negócio.

O nome ganhou relevância mundial com o grande número de empresas de tecnologia que surgiram em meados da década de 1990.

A definição parte exatamente daí, são empresas em início de formação. Não necessariamente precisam ser empresas de tecnologia, ou com algum aspecto tecnológico envolvido no modelo de negócio.   

O tema quase sempre está ligado também à inovação.

De mesmo modo, não é requisito a empresa recém-criada ter algum tipo de inovação no seu modelo de negócio. Contudo, são as ideias de startups inovadoras que mais atraem investidores.

As maiores startups do Brasil e do mundo possuem algum tipo de inovação em seus modelos de negócios. 

Não há um ciclo definido para a empresa deixar de ser uma startup.

Tem empresas que permanecem por dois ou até mais anos no desenvolvimento do negócio, sem atingir um número significativo de clientes, ou muitas vezes cliente algum.

Já outras empresas, mal lançadas no mercado, já atingem níveis expressivos de faturamento. O que vai reger o tempo é a própria necessidade de seu modelo de negócio.

Fases de uma startup

Temos uma série de terminologias que definem em que estágio se encontra a startup, independente do tempo que essa possa levar em casa uma dessas fases:

Criação ou Ideação

Entre ter uma ideia de negócio e colocá-lo em prática há uma pequena jornada a ser percorrida.

Nesta fase inicial há muita pesquisa, experimentação, idas e vindas a serem feitas, até que aquilo inicialmente pensado comece a tomar alguma forma.

O principal guia a ser formado nessa fase é o Plano de Negócios. Faça-o por completo e detalhadamente em cada uma das partes.

Contenha a ansiedade e concentre-se para terminar o documento o mais rapidamente possível. Sem essa de “tenho todo o negócio já formatado na minha mente”, não vou perder tempo com papel. Erro, escreva.

Ponha à prova o seu modelo de negócios, talvez até você se surpreenda com a falta de alguma parte ou mesmo até com a uma eventual inviabilidade de implantação.


Deve fazer parte do seu Plano de Negócios o Produto Mínimo Viável, mais conhecido por sua sigla MVP, do inglês Minimum Viable Product.

É a partir dele que você iniciará a sua operação, dentro da velha máxima “o ótimo é inimigo do bom”.

Ou seja, de nada adianta você investir em uma solução que para você é formidável, mas não conseguir captar nenhum cliente, ou quando os clientes começarem a utilizar a sua solução, ter que realizar mudanças a pedido deles. Invista e tenha o mínimo para começar.

Operação

O momento de trabalhar o seu marketing e de captar clientes.

Talvez o momento mais sensível, a “prova de fogo” do seu negócio. A falha a ser evitada é começar a se comparar com outras empresas e negócios.

Cada um possui o seu ciclo de maturação, e não há um prazo específico e comum para todos seguirem. Há, obviamente, o prazo que você estimou em seu Plano de Negócios, enquanto o seu fluxo de caixa permanecer negativo até as vendas dos primeiros clientes começar a revertê-lo e trazer resultado para a sua operação.

Reveja suas métricas regularmente, estudo os pontos falhos de sua estratégia de marketing e siga adiante.

A resiliência aqui é uma característica diferencial do bom empreendedor.

Maturação ou Tração

Surgiram os primeiros clientes e com eles os desafios de dar suporte a sua operação.

Essa fase requer atenção dobrada, porque você ainda depende de uma atenção especial na divulgação do seu negócio e agora parte do seu tempo precisa ser dedicado para acompanhar o desempenho da sua operação.

Afinal, você não quer arriscar ter clientes insatisfeitos, ou até de perdê-los, em nenhum momento e muito menos nesse começo. 

Autossustentação ou Scale-Up

Aqui o seu fluxo de caixa já está consolidado e o seu ponto de equilíbrio (break even), que é quando as receitas e despesas se igualam (sem lucro ou prejuízo), superado há algum tempo.

A pressão sobre a operação diminui, os desafios que surgiram já foram superados, porém, a sua atenção sobre o marketing permanece igual. Entra um novo agente para se preocupar, a evolução do seu negócio.

Nessa fase você já deve ter acumulado uma série de modificações e aperfeiçoamentos em seu modelo de negócio, que agora devem ser estruturados em uma sequência de implantação, um mapa ou roteiro (roadmap) do que fazer e quando fazer.

Ou seja, o seu ciclo recomeça, em uma escala menor, mas basicamente percorrendo as mesmas etapas desde a criação do seu negócio principal.

Muitos podem se perguntar o  porquê de se seguir com mais desenvolvimentos, com novidades, com evolução.

De fato, não é uma obrigação, desde que o seu negócio não arrisque ser copiado e ser superado pela concorrência.

O seu roadmap será a resposta para esse tipo de questão. Ou seja, até mesmo para permanecer como está, sem trazer nenhuma outra novidade para o mercado, é preciso de uma estratégia.   

Portanto, quem começa a se envolver com startups logo se acostumará a ver outras terminologias além dessas mencionadas até aqui. São os diversos agentes que atuam com startups em fases e objetivos distintos. 

Agentes específicos 

Ao lado das startups desenvolveu-se um ecossistema de empresas, diversos agentes preparados para apoiá-las em questões específicas.

Assim, o caminho de uma startup não precisa necessariamente cruzar com um ou mais desses agentes, tudo é uma questão de avaliação e de oportunidades:

Aceleradora

É um tipo de consultoria cujo objetivo é conduzir o empreendedor nas fases iniciais de uma startup, com um pacote de benefícios para aceleração e diminuição de riscos.

São abertas etapas em que as startups se candidatam a participarem, normalmente em troca de uma participação da Aceleradora no negócio. 

Incubadora

Uma Incubadora possui os mesmos propósitos de uma Aceleradora, porém essas são ligadas a agências privadas de fomento ou de interesse público, em que exigem uma participação menor no negócio, ou às vezes participação nenhuma.

Os critérios para participar de uma etapa em uma Incubadora são mais rígidos que o de uma Aceleradora e o suporte oferecido pode ser menor.

Hub de inovação

Dentro do próprio sentido da palavra em inglês, um Hub consiste em um local de conexão.

Um Hub surge muitas vezes dentro do modelo de fomento, seja público ou privado, para desenvolvimento e favorecimento de um setor da economia ou um clusters de empresas ligadas a um segmento específico.

O papel do Hub é oferecer uma metodologia sobre uma etapa contendo desafios ou problemas do setor que representa a serem resolvidos pelas startups, que além da vantagem de aplicar ou desenvolver o seu negócio já com um cliente em potencial, também realiza contato com outras empresas do setor, funcionando o Hub também como uma vitrine de startups para investidores.  

Investidor Anjo

É um investidor que vê potencial em seu negócio e aposta capital no seu desenvolvimento, além de oferecer certo suporte de conhecimento para sua execução.

Em contrapartida, o investidor se torna sócio da startup.

Venture Capital

Também é um investidor, porém procura maior risco e retorno, ou seja, busca investir em startups de menor porte (risco maior), que possuam um modelo de negócio bastante atrativo, com alto potencial de crescimento (maior retorno). O investidor torna-se sócio da startup.

Private Equity

Também é uma modalidade de investimento em troca de participação na startup, voltada para negócios em fase mais avançada de autossustentação e que necessitam de investidor para acelerar o crescimento.

A jornada não para por aí. Além dessas fases e nomenclaturas acima, há que se preocupar e dedicar também a uma séria de serviços de suporte necessários para todas as fases da sua startup, adaptáveis e escaláveis de acordo com a demanda de seu negócio, de modo a tomarem o menor investimento de recursos (tempo e dinheiro) possível.

Como a Anuva poderá ajudá-lo?

Por fim, esse é o momento de colocar a ideia em prática, validar a startup e efetivamente começar a gerir o tão sonhado negócio próprio. Também é a hora de responder perguntas como: Quem é o meu cliente? Qual é a solução que eu ofereço? Que dores quero resolver?

Podemos acompanhá-lo nessa jornada. Deixe a preocupação operacional do dia-a-dia conosco e dedique-se integralmente ao desenvolvimento do seu negócio.

Entre em contato e veja como poderemos ajudá-lo. 



Autor: Marco Antonio Portugal
Marco Antonio Portugal. Mestre em Gestão da Inovação e Engenheiro Civil pelo Centro Universitário da FEI, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, MBA Executivo em Administração pelo Ibmec e MBA em Administração pelo Centro Universitário da FEI, possui mais de 25 anos de experiência no setor de Construção Civil. Possui certificação como Project Management Professional – PMP® pelo Project Management Institute – PMI.

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