Sua empreiteira está preparada para a digitalização?

A digitalização da empresa é um diferencial competitivo que tem se tornado cada vez mais essencial.

Não é um caminho árduo, mas ele é longo. Portanto, é preciso escolher por onde começar.

A presença da empresa na web é apenas um dos passos nesse caminho. Talvez seja o processo de digitalização mais fácil de ser assimilado pelas empresas.

É mais fácil hoje porque, de certo modo, já estamos habituados a ele pelos nossos perfis pessoais nas redes sociais. Para uma empresa, considerado alguns cuidados, funciona da mesma maneira.

Digitalização nas Licitações

A nova Lei de Licitações 14.133/2021 trouxe uma série de alterações para as licitações públicas, especialmente na contratação de obras. Temos, por exemplo, o Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP).

A partir de 01/04/2023, quando a nova lei entrará efetivamente em vigor, o PNCP substituirá o processo tradicional de pré-qualificação de empresas, divulgação e entrega de propostas para as licitações.

Em suma, antes entregues fisicamente e em cada órgão e licitação, os documentos de uma empresa interessada em contratar com o setor público farão parte de um cadastro único.

A publicação dos editais será digital. De mesmo modo, a entrega das propostas também será em formato digital. Acompanhe o desenvolvimento do PNCP pela página do projeto.

Portanto, o setor privado logo deverá adotar essas mesmas práticas. Dento em breve, uma empreiteira somente participará de um processo de cotação caso esteja digitalmente cadastrada.

Compartilhado e, simultaneamente, exclusivo

Algumas empresas privadas já praticam a digitalização em seus cadastros de subempreiteiros. É verdade.

Contudo esse modelo, por mais que possa se mostrar suficiente para um contratante, pode e deve ser aprimorado e tornar-se ainda mais otimizado.

Contratantes e contratados obtêm vantagens ao trabalharem no modelo de comunidade. Assim, uma construtora, por exemplo, tem acesso a um cadastro de subempreiteiros dinâmico, que atende à todos no mercado. Por essa razão, entre outras vantagens, a digitalização de documentos e demais informações dessas empresas estão sempre atualizados.

Desse modo, desde que já conte com sua digitalização, a construtora não fica restrita apenas ao seu cadastro e dependente do fornecedor atualizar seus dados exclusivos da sua base.

Sobretudo, o importante é que esse modelo de comunidade permite que convites, conteúdos, cadastros ativos e fornecedores selecionados tornem-se exclusivos, sem que outros sequer saibam com quem sua empresa está buscando trabalhar ou já trabalhe.

Essa base é conhecida como SRM, sigla em inglês para Supplier Relationship Management, ou traduzindo, Gerenciamento de Relacionamento com Fornecedores. Ainda pouco conhecida na construção civil, apesar da reconhecida importância que a gestão dos fornecedores possa representar para esse setor.

O entendimento desse conceito na digitalização, ao ponto que possibilite a sua aplicação, pode trazer diferenças significativas para uma construtora.

Conte conosco e comece

Tivemos, aqui, apenas um entre vastos exemplos de onde sua empresa poderá começar a entrar na digitalização. Quer fazer uma avaliação preliminar, sem compromisso? Entre em contato conosco. Vamos conversar.



Autor: Marco Antonio Portugal
Marco Antonio Portugal. Mestre em Gestão da Inovação e Engenheiro Civil pelo Centro Universitário da FEI, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, MBA Executivo em Administração pelo Ibmec e MBA em Administração pelo Centro Universitário da FEI, possui mais de 25 anos de experiência no setor de Construção Civil. Possui certificação como Project Management Professional – PMP® pelo Project Management Institute – PMI.

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