Reduzir custos sem medo

Reduzir custos te assusta? Para alguns, sim. Para outros, chega ao ponto de ser uma utopia.

Talvez provavelmente esse seja o maior desafio nos bons negócios. Fazer mais com o mesmo, ou com menos!

Não há limites para se reduzir custos, ação que independe do ramo de atuação ou do tamanho da empresa.

Entretanto, é como podar uma árvore. Se fizer bem feito, fortalece, faz crescer e aumentar a produção de frutos.

No entanto, se fizer inadequadamente, em momento inoportuno, pode frear o crescimento ou até mesmo matar a planta.

A analogia da redução com a poda, ou ainda melhor, com o corte, não é um exagero.

Afinal, quem nunca escutou a expressão “corte burro”? Seria o mesmo que uma poda radical.

Muitos veem reduzir custos como, apenas, cortar algo. Cortar recursos, pessoas, eventuais regalias. O sentido envolvido não deveria ter uma conotação pejorativa.

Vejamos abaixo algumas dessas situações.

Poda bonsai

Manter pequeno e controlado aquilo que, naturalmente, viria a se tornar grande.

Não, não possuo conhecimentos em paisagismo, tão pouco em jardinagem. Me perdoem os profissionais desse setor por eventuais gafes, mas, gostaria de tentar manter a analogia.

Assim, plantas bonsai são aquelas belas miniaturas de espécies que, se deixadas por conta própria, seriam enormes.

Nos negócios, há momentos específicos em que é preciso conter o crescimento. Isso porque, caso deixado ao acaso, poderia acarretar questões operacionais negativas.

Ainda que por tempo limitado, essa medida possibilita estruturar, preparar as áreas demandas para o crescimento.

Afinal, mantendo novamente a analogia, árvore que cresce torta nunca mais se endireita.

Cortar pela raiz

O sentido aqui é de eliminar, extinguir um setor, um processo, produto, serviço ou mesmo até um projeto.

Talvez provavelmente essa medida seja a mais difícil. Afinal, sempre há aquele produto tradicional da marca, que carrega um carisma, um apego sentimental, entretanto, que não vende mais.

Pode ser dolorido, mas melhor logo eliminar a planta doente, antes que contamine toda a plantação.

Reduzir custos na melhor fase

A empresa está com resultados além do esperado. As vendas estão acima da meta, o mercado está aquecido.

Se há clientes pagando, devo me preocupar em reduzir custos? Sim!

Para alguns pode soar controverso, entretanto, se há um momento para reduzir custos é durante o bom tempo.

Na tempestade, sob chuva e ventos fortes, certamente as medidas ficariam mais difíceis de serem tomadas.

Sobretudo, trata-se de uma questão de fase, de momento.

O processo de otimização, em tempos bons, faz-se programadamente.

Sob uma tempestade, na crise, faz-se com urgência, com maior brevidade e possibilidade de dar errado.

Reativa repulsiva; “não é comigo, não no meu caso”

Certamente reduzir custos cabe em qualquer posto, departamento, setor e empresa.

Pequena empresa, grande empresa, varejo, serviços. Principalmente, em todos os níveis da empresa.

Recentemente vivenciei o caso de um negócio de orçamento anual em torno de 900 mil reais. O gestor responsável abriu mão do cargo, desejando “boa sorte” para quem viesse substituí-lo.

Convicto de sua posição, chegou a registrar em ata de assembleia que não haveria espaço algum para redução de custos.

Todavia, em seis meses de trabalho, obteve-se uma redução de custos de quase 20%.

Isso não significa que o gestor anterior estaria totalmente errado. Apenas não estava aberto para perspectivas novas.

Os desafios para reduzir custos passam, na sua maioria, pela barreira dos paradigmas.

Não há tamanho

Sem essa de “minha empresa é pequena, então não há espaço para rever custos”. Reduzir custos não é privilégio de empresa grande.

Qualquer empresa, de qualquer tamanha ou ramo de atuação, pode e deve rever custos.

Na Anuva temos uma metodologia que identifica e age nas características de cada negócio. No caso de condomínios, nosso trabalho é efetuado pela Imóveis Anuva.

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Reduzir no escuro

Não possuir informações, dados e indicadores, torna o ambiente ainda mais desafiador para realizar um movimento para redução de custo.

Desafiador, porém não impossível. No máximo tomará mais tempo para se chegar até as conclusões.

Assim, não possuir indicadores não é desculpa para não reduzir custos.

Contudo, não possuir indicadores prejudica sensivelmente em se saber o momento correto de tomar tais decisões.

Clima de terror

Quem tem medo costuma provocar nos outros o mesmo sentimento. Pronto, rapidamente espalha-se uma crise de efeito maior que o da medida a ser tomada.

É preciso muito atenção sobre o processo de comunicação. Como a necessidade de reduzir custos é comunicada, transmitida entre as camadas da empresa.

Lembre-se, causar medo pode ser um meio intuitivo de mover as pessoas para um objetivo. Não se surpreenda se você for o protagonista de causar o medo nos outros.

Riscos

Uma das grandes resistências para se reduzir custos está na aversão a riscos. Isso, de fato, é um possível efeito colateral.

Afinal, se a redução for mal executada, principalmente em pontos essenciais da operação, poderá afetar a qualidade do que a empresa entrega para seu cliente.

Como fazer?

Existem técnicas e processos de análise para se obter planos com opções para se reduzir custos. O que não existe é fórmula, uma receita pronta.

Portanto, cada caso, cada empresa, deve ser tratada pontualmente. Até no mesmo ambiente de negócios, uma fórmula do passado talvez provavelmente não sirva mais para ser aplicada.

Para isso, poder contar com uma consultoria focada na análise para redução de custos certamente possibilitará a implementação de sólidas otimizações.

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Caso possua alguma dúvida ou queira compartilhar sua vivência sobre o tema, convido-o a comentar esse artigo no rodapé da página.



Autor: Marco Antonio Portugal
Marco Antonio Portugal. Mestre em Gestão da Inovação e Engenheiro Civil pelo Centro Universitário da FEI, com MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV, MBA Executivo em Administração pelo Ibmec e MBA em Administração pelo Centro Universitário da FEI, possui mais de 25 anos de experiência no setor de Construção Civil. Possui certificação como Project Management Professional – PMP® pelo Project Management Institute – PMI.

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